quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Charges sobre a COP 15 e aquecimento global



Olá amigos e amigas!


Fiz uma seleção de charges (vocês já perceberam que eu gosto, né?) sobre a COP 15 e aquecimento global/ mudanças climáticas.


Apesar de ser um assunto muito sério e que nos levará a mudanças de vida significativas, bom humor e um tiquinho de sarcasmo são sempre necessários não?!

Salve salve esses grandes cartunistas, que nos dão uma lição de estar bem informado, preocupado e bem humorado!

As charges são assinadas, portanto meus créditos a esses artistas, ok!


Espero que gostem, porque eu adorei!





































sábado, 5 de dezembro de 2009

Mudanças climáticas e o Fantástico e a mídia

Olá meus amigos e amigas,

Hoje de manhã, assistindo TV de bobeira, me deparei com a chamada do Fantástico, que nesse domingo mostrará os efeitos do aquecimento global no Polo Norte, o derretimento das calotas polares, os ursos polares morrendo, enfim, o que está acontecendo devido ao aquecimento global e às mudanças climáticas.

Isso são fatos, mas confesso que fiquei meio p. da vida... e sabem por que? Porque as grandes mudanças pelas quais o meio ambiente - e nós - vamos passar e ter de nos adaptar não está no Polo Norte minha gente. Está aqui! Aqui e agora.

O que sensibiliza a população para rever e mudar seus hábitos de vida - como consumir responsavelmente, cuidar de seus resíduos, economizar água, dar e pegar carona, entre outras coisas - não é a calota polar derretendo, é o que acontecerá no seu dia a dia, na sua vida diretamente. Acontecerá, não, acontece.

Hoje mesmo na Globo (se não me engano no Jornal Hoje), estava vendo uma reportagem especial com um engenheiro dando "dicas" para identificar se sua casa, após as chuvas torrenciais, pode estar comprometida, com riscos a vida de seus moradores.
Gente, ok... mas daí ninguém, absolutamente ninguém, fala que essa mesma chuva torrencial, que matou gente em Sampa e em outros estados, é de fato uma consequência das mudanças climáticas. E não é no Polo Norte. Eu acho que isso sim sensibilizaria a população. Ver ursos polares morrendo da dó, mas não afeta diretamente. As pessoas ainda tem sérias dificuldades de relacionar que o que acontece no Polo Norte vai nos afetar de alguma forma.
Mas, como sempre e sem nenhuma novidade, a grande mídia está cumprindo seu papel anestesiador e ilusório, fingindo estar informando. Balela.

Enquanto isso, o mundo que não assiste a Globo e outras porcarias pára pra ver o que vai acontecer lá, em Copenhague. E pensar em como isso vai nos afetar diretamente.
Vamos ter de nos adaptar, fato. E você, está preparado?

Pra quem quer saber mais...
http://www.cop15brazil.gov.br/pt-BR/

http://tictactictac.org.br/


domingo, 29 de novembro de 2009

Marley e eu


Sabe, eu vivi com um cachorro Marley muito antes dessa onda do filme... durante muitos e muitos anos...

Ele era um poodle bem poodle mesmo... latia pra cacete, era pentelho, meio ranzinza, bonitinho demais e muito inteligente.

Chegou em casa filhote, no ano de 1995. Era um fofo.

Quando minha avó Odete adoeceu, em 2007, ficou de cama e cuidar dela em casa era muito complicado.

Aconteceu que o Marley ficava louco cada vez que alguém chegava perto dela para cuidá-la. Latia, rosnava, pulava, corria, mordia... coisa que só os cachorros extremamente defensores fazem. Ela gemia, e claro que ele imaginava que estávamos machucando a vó.

Mas a situação ficou insustentável, e o Marley teve de ir embora...

Arrumamos uma casa maneira pra ele, com crianças e pessoas que sabíamos que cuidariam dele muito bem. Seu Jandiro levou o Marley pra casa dele, e sempre tínhamos notícias.

Ao contrário do que se pode imaginar, ele ficou bem e feliz. Assim como sempre foi...

E essa semana tive a notícia: Marley, com 14 anos, morreu.

Tristeza.

Mas não esteve doente... comeu numa noite normalmente, foi dormir e acordou mortinho. De velhinho.

Marley, fique bem onde está, com Deus. Te espero pruma próxima, nessa jornada insana da nossa evolução!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Posso gostar de maquiagem? - parte II

Pessoas, oi!
Continuação do post “Posso gostar de maquiagem?”...

Você com certeza já ouviu falar em mercúrio, chumbo, alumínio e arsênico, mas, você sabia que eles estão presentes no seu dia-dia e podem provocar vários tipos de doenças? E que são chamados de metais pesados tóxicos? Pois é, estas substâncias provocam um envenenamento silencioso no nosso organismo.A vida moderna e industrialização nos trazem muito conforto e comodidade, porém também trazem substâncias nocivas a nossa saúde e que se acumulam gradualmente nos nossos tecidos provocando vários tipos de doenças. Os metais pesados são elementos que não devemos ter no organismo, nem mesmo em quantidades mínimas, pois levam, em curto prazo a sintomas sub-clínicos (não característicos de uma doença determinada) dificultando o seu diagnóstico, e em longo prazo, podem levar a doenças graves, que variam de acordo com o metal intoxicante.Dentre as condições e doenças provocadas pela contaminação destes metais tóxicos podemos citar: dores de cabeça, osteoporose, insônia, irritabilidade, infertilidade, depressão, perda de memória, fadiga crônica, dores musculares e articulares. Quando são absorvidos pelo nosso organismo estes metais levam entre 20 e 30 anos para serem eliminados.
Além disso, a maioria das maquiagens e dos cosméticos são feitos com químicos e substancias artificiais. Enquanto os testes dizem que são inofensivas, o fato é que uma parte dos químicos é absorvida no corpo e ao longo do tempo contribui para níveis de toxicidade do corpo humano, fora todas as alergias que podem causar.
Em anúncios de produtos para tratar a pele, uma das regras básicas é explicitar quais os componentes de sua fórmula. Assim, é possível saber que no creme hidratante escolhido, há acréscimo de vitamina C e nada de óleo. Com a maquiagem, no entanto, não existe por parte da maioria dos fabricantes a preocupação em esclarecer a composição dos batons, pós-faciais ou máscaras para cílio. De acordo com Cláudia Léo, gerente de pesquisa e desenvolvimento em maquiagem da Natura, "no início do século XX, os pigmentos para deixar a boca vermelha eram os mesmos usados pela indústria de automóveis e de tecidos. Sofriam a contaminação de metais pesados, como o chumbo, o que ocasionava reações alérgicas e ressecamento". Essa utilização mudou muito ao longo dos anos, mas não houve qualquer campanha de esclarecimento. "Agora, há critérios bastante rígidos do que entra na preparação de um batom", explica a pesquisadora.Para dar o formato de bala são empregados agentes estruturais, tipo as ceras de abelha ou carnaúba. Em menor concentração, há os emolientes óleos vegetais, ésteres e silicone. "Na quantidade de 15% a 20% entram os pigmentos, que vão colorir, podendo ser na forma de laca ou perolizantes, e os conservantes, para garantir uma vida útil de dois anos aos nossos produtos", completa Cláudia. A tecnologia já permite até fazer uma troca de cera por polímero, que evita o atrito, tornando o ato de pintar os lábios muito agradável. Essa foi a estratégia da linha Extremo Conforto, da Natura.PASSADO - Princípios ativos para cuidar da pele são outro recurso. "Os filtros de proteção solar e agentes anti-oxidantes fazem parte de tudo o que a Christian Dior produz no segmento de make up", avisa Ricardo Cosenza, treinador da marca em todo o país. Nas bases, saíram o óleo mineral e vegetal pesados do passado, que davam um aspecto untado e causavam cravos e espinhas. Foram desenvolvidos emulsões mais leves, isentos de gordura. Os pós compactos ou faciais, feitos com 80% de talco, já não recebem o mesmo polvilho de bebês. Assim como as sombras, que recebem silicone para esfumaçar melhor. "Há um processo para se alcançar as micropartículas que deixam o acabamento natural, evitando a oclusão dos poros e a sensação arenosa", reforça Ricardo.Isso não quer dizer que seja permitido dormir com maquiagem: ela deve ser retirada antes de deitar. Durante a noite, o metabolismo de todo o corpo aumenta, inclusive o da pele. "O que a deixa mais receptiva a tudo que for aplicado sobre ela. A maquiagem, mesmo que receba substâncias para cuidar, não foi formulada para esse fim, que é dos cremes nutritivos e restauradores", alerta o treinador da Dior. Caso tenha chegado em casa muito cansada depois de uma festa, pode usar apenas um demaquilante para a área dos olhos e um gel sabonete em toda a face.Pincéis também devem obedecer um ritual de limpeza toda semana, com água e sabonete neutro, deixando-os secar bem ao ar livre para evitar fungos e bactérias. Por ficar em contato direto com a flora bacteriana que existe no suor e secreção sebácea, podem diminuir a validade dos produtos, passando fungos e bactérias, se não estiverem com boa assepsia. A máscara para cílios é a que mais representa perigo. "Ela é composta por uma fase aquosa, outra oleosa, cera, 10% ou mais de pigmentos e conservantes. Prefira aquela sem fragrância - um desencadeador de alergia - e teste até encontrar a que mais se adequa, lembrando de procurar a máscara de boa qualidade com selo de hipoalergênico", finaliza Cláudia Léo.

Alguns produtos químicos muito utilizados em maquiagem e cosméticos que podem fazer mal (alergias, doenças em longo prazo, intoxicação)...

* Parabenos: conservantes mais comuns e amplamente utilizados em produtos HPC e alimentos.Quimicamente, os parabenos são ésteres do ácido p-hidroxibenzóico. Os mais comuns atualmente são metil, etil, propil e butilparabeno, sendo que o metil é mais hidrofílico e o butil o mais lipossolúvel – propriedade que os torna fáceis e convenientes de se usar.
* Água oxigenada
* Amônia
* Metais pesados como chumbo ou alumínio, presentes em alguns pigmentos, conservantes e fragrâncias
* Resorcinol: encontrado em batons, loções, protetores solares, tinturas de cabelo, tônicos capilares e tônicos para acne.
* Nanopartículas: podem provocar, em concentrações elevadas, um estresse oxidante e, por isso, inflamações. Em escassas doses e em longo prazo, podem causar uma alteração mascarada do DNA (patrimônio genético), assim como efeitos sobre a biodiversidade.
* Químicos petrolíferos: Os surfactantes constituem uma classe importante de compostos químicos amplamente utilizados em diversos setores industriais. A grande maioria dos surfactantes disponíveis comercialmente são sintetizados a partir de derivados de petróleo. Estas propriedades fazem os surfactantes serem adequados para uma ampla gama de aplicações industriais envolvendo: detergência, emulsificação, lubrificação, capacidade espumante, capacidade molhante, solubilização e dispersão de fases. A maior utilização dos surfactantes se concentra na indústria de produtos de limpeza (sabões e detergentes), na indústria de petróleo e na indústria de cosméticos e produtos de higiene. São muito utilizados como umectantes para incorporação em produtos de maquiagem.
* Glúten, que é encontrado no trigo e em alguns cereais e é utilizado como elemento ligador em batons e cosméticos faciais, pode causar a doença Celiac.


Meu povo: maquiagem é um produto químico como outro qualquer. Deve-se selecionar bem para não causar mais problemas além do que a pele já pode apresentar, né? Saúde, acima de tudo... o que envolve beleza, maquiagem, claro, mas sendo consciente do que pode ser acarretado pelo uso contínuo de produtos nocivos encontrados em makeups sem procedência. Vale consultar rótulo (nem sempre conseguimos a informação lá, mas enfim...), ligar para SAC, buscar na net, se informar!

domingo, 15 de novembro de 2009

Beleza Sustentável

Gente...

Hoje fui cortar o cabelinho, fazer umas luzes, manicure e pedicure.
Mãe = manicure/pedicure
Tia = cabelereira

:)

Daí fiz as luzes enquanto fazia a mão, depois cortei o cabelo e voilá - minha tia sacou de uns rolos de papel higiênico (o centro, de papelão) e depois da escova enrolou no meu nada vasto cabelo para fazer as vezes de bob!

aaaaaaaaaaaaaaaaah que maravilha!!!!!
O bob do século XXI minha gente!
Dona Florinda ecologicamente correta!

Além de reaproveitar o miolinho do papel higiênico - que diga-se de passagem é útil quase somente para fazer arte infantil na pré-escola - o cabelo não enrosca, não quebra, e fica com ondas maravilhosas!

Nota 10 para o novo bob!
Como nunca tinha pensado nisso antes meu Deus?

Gatas,
Se joguem no novo bob. Experimentem!

Lindas e ecológicas!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Natal Sustentável

Vamos lá pessoal, seguindo dicas agora para o Natal que se aproxima!

O Natal, nos últimos anos, acabou se transformando no dia mundial do consumo e desperdício. Muitos esqueceram os reais valores do Natal. Data para comemorar o nascimento de Jesus reunindo a família em sua homenagem. Trocas de presentes deveriam ser apenas símbolos dessa união e integração das pessoas, mas acabou se transformando no principal do Natal.
Por isso, que tal retomar os valores do natal, resgantando esse valores de fraternidade e amor, e agora de uma forma mais sustetável.

Algumas dicas para um Natal mais sustentável:

COMPRANDO PRESENTES

* Analise as suas compras. Assim você evita desperdício.
* Faça uma lista antes de sair de casa. Coloque os nomes de quem você vai presentear e, ao lado, o tipo de presente que a pessoa gostaria de ganhar. Depois, analise cada opção e escolha o que for ambientalmente correto.
* Para selecionar um presente ambientalmente amigável, verifique a matéria prima usada para produzi-lo. O produto não deve conter substância perigosa para a saúde, ou componentes retirados de espécies ameaçadas, como mogno.
* Outro ponto é o método da produção. Só aceite produtos cuja elaboração não usou de crueldade para com animais. Também pense nas pessoas. Não compre, se a fabricação do objeto abusou da mão de obra infantil ou feriu os direitos trabalhistas.
* Dê preferência a produtos artesanais.
* Avalie quem está vendendo. Adquirindo produtos de uma entidade ecológica, por exemplo, você beneficia projetos ambientais por ela desenvolvidos.
* Agora, analise como o presente será usado. Por exemplo, criança gosta de brinquedo. Escolha um que não precisa de pilhas. Assim você incentiva a criatividade e a coordenação motora. E pilha polui o ambiente, durante e depois da fabricação.
* Eletrodomésticos devem ter um selo informando o consumo de eletricidade. Se esta for sua opção de presente, aproveite para comprar um produto que gasta menos energia. É bom para o bolso de quem ganha e para o ambiente.
* Embalagem é bonita, mas pode gerar montanhas de lixo, na forma de papel de presente e fitas. Se o pacote não puder ser reutilizado, esqueça. É dinheiro que vira poluição.
* Faça embalagens com material reciclado. Pode ser com embalagens usadas, ou restos de outros presentes que ganhou.

FAÇA PRESENTES

* Você não precisa comprar. Pode fabricar seus presentes. Que tal preparar uma receita culinária por exemplo reaproveitando folhas e talos de hortaliças num exclusivo suflê para a ceia dos amigos? Biscoitos e docinhos também fazem o maior sucesso.
* Suas plantas se reproduziram muito na primavera? Faça novos vasos bem caprichado para presentear os amigos. Custa pouco além de ser presente simpático e duradouro.
* Outra boa idéia é inventar seu próprio cartão. Por que não fazer uma colagem com folhas secas? O charme fica ainda maior se a base for papel reciclado.
* E como a natureza é a forma mais barata e sincera de presentear, olhe à sua volta. Que tal usar flores e folhas secas para compor um belo quadro? Com uma moldura simples, você terá um presente bem seu.

ÁRVORE DE NATAL

* Não sacrifique um pinheiro vivo para enfeitar seu lar. Escolha árvore com raiz, se puder replantar depois.
* Outra idéia é colocar enfeites natalinos nas plantas de sua casa. Pode ficar lindo!
* Também dá para usar bolas e fitas coloridas, num arranjo que aproveite galhos já caídos, para compor uma árvore estilizada decorando sua sala.
* Use sua criatividade e crie enfeites com embalagens usadas.

CEIA ECOLÓGICA

* Evite os enlatados e alimentos com embalagem demais. Prefira os produtos a granel, que são mais frescos e mais baratos.
* Não se esqueça de levar sua sacola quando for às compras, para evitar aquele monte de plástico que as lojas oferecem para guardar suas compras.
* Se o produto industrializado é essencial para a ceia, não arrisque a saúde dos que participarem dela. Ao comprar, verifique o prazo de validade do produto. E só adquira, se estiver exposto em local adequado para a sua conservação.
* Escolha frutas e verduras da região, pois quanto mais longe, mais emissão de CO2 ocorreu no caminho. Evite os importados.
* Diminua ou evite o consumo de carnes, pois a produção de carnes é um dos maiores motivos do desmatamento das florestas. Crie uma nova tradição servindo alimentos saudáveis.
* Não use copos ou talheres descartáveis em sua festa. Também recuse toalhas e guardanapos descartáveis. Podem parecer práticos, mas poluem o meio ambiente.
* Dica final: papel toalha e guardanapos fazem parte daqueles papeis que, na fabricação, foram alvejados com cloro. Cloro libera dioxina na atmosfera, que é um gás cancerígeno. Recupere os hábitos que serviram a seus pais e avós. Use guardanapos e toalhas de pano. Além de tudo, são mais chiques!

OS 3 Rs NO NATAL

* Ao ganhar um presente, não rasgue o pacote. Abra cuidadosamente e separe a embalagem. Procure reutilizá-la. Por exemplo, um belo papel pode servir para encapar um livro. Uma caixa pode ser usada para guardar objetos.
* Se não der para reutilizar a embalagem do presente que ganhou, faça a separação. Num monte, junte os papéis. Em outro, coloque os plásticos. Num terceiro, deixe o que for vidro e o que for metal. Depois, encaminhe estes materiais para quem recicla. E lembre-se que aqueles saquinhos metalizados não são recicláveis.
* Mas o melhor mesmo, é evitar desperdício. Recuse embalagem que não seja reutilizável, na hora de comprar o presente. E aproveite para, antes da festa, discutir e divulgar esta idéia com quem for participar. Afinal, não desperdiçar pode ser o maior presente de Natal para o meio ambiente.

Fonte: http://embalagemsustentavel.wordpress.com

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Uniban, Uniban... que decepção.

Não poderia deixar de abordar esse caso, mas de uma forma leve.
O absurdo dos absurdos do mundo acadêmico do ano.


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cachorro na praia

Eu sei, eu sei, eu sei de todas as questões de saúde pública que envolvem os bichos nas praias, e blá blá blá...


Mas meu Deus do céu... e os homens?


sábado, 24 de outubro de 2009

Não é o planeta que tem que se adaptar. É você.

A Campanha Global de Ações pelo Clima (GCCA, na sigla em inglês) é fruto de uma aliança inédita de organizações não-governamentais, sindicatos, grupos religiosos e pessoas que tem como objetivo mobilizar a sociedade civil e a opinião pública para que os governos se posicionem e estabeleçam metas ambiciosas e justas em prol de decisões concretas para combater as causas das mudanças climáticas e amenizar seus efeitos. O objetivo da campanha é consolidar uma série de ações em diversos países, que culminarão em uma plataforma de orientações e reivindicações a ser apresentada durante a COP-15, realizada de 7 a 19 de dezembro de 2009, em Copenhague, Dinamarca.

Clique aqui para saber mais sobre o movimento.


domingo, 18 de outubro de 2009

A semana chega ao fim


Mais uma semana se passou.

Uma nova se inicia. Com horário de verão e tudo!

Sempre uma possibilidade de recomeço.

Sempre mais uma chance de mudar, pra melhor, nossas atitudes.

Atitudes frente ao planeta, frente aos outros, frente à nós, frente à vida.

Pra constar...

Palmeiras 0 x 2 Flamengo

ó vida, ó céus.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Redução de IPI de produtos reciclados

Vejam só pessoal!

Pra que reduzir só o IPI de carros e entupir as ruas de Sampa, se o governo pode também pensar nessa estratégia para fomentar a indústria recicladora?
Gostei.

E o Carrefour?
Acho interessante a iniciativa. Vai para além do marketing verde (que todas essas empresas fazem), caminhando no sentido de uma meta mesmo. Redução de verdade. Ação.

Vamos esperar pra ver.

Governo vai retirar impostos sobre produtos reciclados, anuncia Minc

VLADIMIR PLATONOW da Agência Brasil, no Rio

O governo vai anunciar ainda em outubro a retirada do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) sobre os produtos reciclados.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (15) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O objetivo é estimular a cadeia produtiva dos reciclados, que já teriam pagado impostos anteriormente, na sua forma original de produção.
"A retirada do imposto sobre os produtos reciclados é uma coisa que há muito tempo eu converso com o ministro [da Fazenda, Guido] Mantega, o que é fundamental, pois sem mecanismos econômicos de crédito, juros e impostos, estamos no idealismo. O meio ambiente e o clima vão avançar quando entrarem na economia real. O que significa formação de preço, política diferenciada de crédito e política tributária", disse Minc.
O ministro adiantou que o anúncio deve ser feito no dia 29 de outubro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo. Minc afirmou ainda que já há entendimentos com a Fazenda para a retirada de impostos sobre produtos de geração eólica e também a respeito da redução tributária sobre o carro elétrico, que paga mais IPI do que um veículo convencional.
Outra medida em estudo pelo governo é o incentivo a cooperativas de catadores por meio do pagamento de serviços ambientais urbanos. "É um mecanismo econômico que inclui mais gente na proteção. Se a sociedade acha que uma coisa é importante, tem que valorar do ponto de vista monetário. No caso dos catadores, é estabelecer um preço mínimo de sustentação para os produtos reciclados, de maneira a impedir que eles fiquem na miséria, como na crise que derrubou o preço dos produtos", explicou Minc.
Segundo ele, o estudo está sendo finalizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e deve ser anunciado em novembro pelo presidente Lula.

Saco é um Saco

Minc participou do lançamento da campanha Saco é um Saco, juntamente com a direção executiva do grupo Carrefour. O objetivo é incentivar os consumidores em todo o país a substituírem as sacolinhas plásticas em suas compras por sacolas maiores, reutilizáveis.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), são utilizadas no Brasil 12 bilhões de sacolinhas plásticas, que acabam indo parar nos lixões, córregos e ajudam a agravar os problemas de enchentes nas cidades.

O diretor de Sustentabilidade do Carrefour Brasil, Paulo Pianez, disse que, desde junho do ano passado, a rede incentiva a troca das sacolinhas plásticas por sacolas maiores, que podem ser usadas diversas vezes. "Há três anos não temos mais sacola plástica no grupo Carrefour da França e a idéia é trazer este conceito para o Brasil também. Até agora já conseguimos reduzir em 20% o volume de sacolas plásticas, com a venda de 700 mil sacolas reutilizáveis", disse o executivo.
Segundo ele, o próximo passo será conceder descontos, equivalentes ao preço de cada sacolinha, para os consumidores que trouxerem de casa suas próprias sacolas. "No ano que vem, vamos lançar o desconto na boca do caixa. O consumidor que deixar de usar a sacola plástica, vai ganhar o desconto equivalente ao preço do produto", afirmou Pianez.
Atualmente, só o grupo Carrefour consome 90 milhões de sacolas plásticas por mês no país. A meta é reduzir para 50 milhões de sacolas até 2013, chegando a suprimir totalmente o uso em 2015.

domingo, 11 de outubro de 2009

Calvin, Calvin...


Calvin e sua simpatia...

Será que temos mesmo o controle sobre a vida natural?

domingo, 4 de outubro de 2009

Pra constar...

Palmeiras 3 x 1 Santos

\o/ \o/ \o/

Confere...

sábado, 3 de outubro de 2009

Dia Mundial dos Animais – 04 de outubro

O Dia Mundial dos Animais acontece no dia 04 de outubro pois este é o dia de São Francisco de Assis, o Protetor dos Animais.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis

O dia foi criado para nos lembrar de que os animais compartilham o planeta Terra conosco.
Cada um de nós tem a obrigação, o dever de fazer alguma coisa para protegê-los e garantir o bem estar dos animais.

nas cidades: cuidar e proteger os animais de estimação, com alimentação, abrigo, cuidados veterinários, castração adequada, lutandfo pelo não abandono de animais nas ruas, apoiando ongs. Não jogar lixo na rua, manter a sua calçada limpa, denunciar maus tratos.

nas florestas: não retirando os animais de seu habitat natural, ajudando a preservar os ecossistemas, a limpeza das águas dos rios; combatendo a poluição e o desmatamento, as queimadas.

respeitando os animais não-domesticados que convivem conosco nas cidades, como pardais, lagartixas, corujas, sapos, morcegos, e tantos outros, eles são importantes para o equilíbrio natural.

pesquisando mais sobre os animais e suas necessidadesProcure saber se em sua cidade existem ongs protetoras de animais, converse com as pessoas envolvidas, conheça mais sobre o trabalho que desenvolvem.

Agora o convite:

CÃOVITE CIRCUITO ANIMAL
04 DE OUTUBRO
DIA INTERNACIONAL DOS ANIMAIS
MISSA ECOLOGICA IGREJA de SÃO FRANCISCO – BENÇÃO ESPECIAL DOS ANIMAIS

Paróquia São Francisco de Assis - Santuário Largo São Francisco 133 - Centro (São Paulo – SP) -Praça da Sétel: (11) 3291-2400

PROGRAMAÇÃO:

MISSAS
07:00, 09:00, 16:00 E 19:00 HORAS

11:30 – BENÇÃO AOS ANIMAIS
PARTICIPAÇÃO: JOY PET SPA (ANTIGO PET LIFE), VARIAS ONGS, DOAÇÃO DE ANIMAIS, PREFEITURA, COVISA, PROBEM, TURISMO 04 PATAS

ENTRETERIMENTO: POSSE RESPONSÁVEL, COMPORTAMENTO ANIMAL, BRINDES, ARTISTAS.........

CÃOPAREÇA A SUA PRESENÇA E MUITO IMPORTANTE PARA NÓS!

domingo, 27 de setembro de 2009

Para constar...

Palmeiras 2 x 1 Atlético Paranaense

\o/ \o/ \o/

Que alegria!
Vamos lá Verdão!

Para constar

VERDÃO 2 X 1 ATLÉTICO PARANAENSE

\o/ \o/ \o/

Vamos lá Verdão!!!

Para constar

VERDÃO 2 X 1 ATLÉTICO PARANAENSE

\o/ \o/ \o/

Vamos lá Verdão!!!

Tempo de amizades

De uns dias para cá tenho pensado bastante nessa coisa do nosso tempo livre (que é escasso), a valorização e priorização das amizades.

Não tem jeito, temos que priorizar mesmo os amigos, senão a gente desencana, se afasta, com a coisa da falta de tempo.
Não dá pra ter preguiça, temos que cultivar.

Isso porque tenho um casal de amigos que estão grávidos (alô Raul!)...
Uma amiga que não falo há um tempo e estou morrendo de saudade da convivência diária (alô Claudinha!)...
Uma amiga que acabou de ser vovó (alô BB!)...
Uma amigo que perdeu a mãe e eu não pude dar um abraço (alô Igor)...
Uma amiga que vi hoje no almoço e fazia MUITO tempo que não via, e foi uma delícia (alô Fer!)...
Duas amigas que eu reencontrei depois de 2 anos (alô Moniquinha e Caroleta!)...
Um amigo distante, que eu queria estar mais ao lado (alô Rô!)...
Uma nova amiga (alô Dri!)...
Uma amiga que faz aniversário essa semana e vou fazer de tudo para estar com ela, pois preciso (alô Ericka!)...
E uma amiga que está longe, longe, e eu estou roxa de saudade (alô Zulia!).

Esse post é para vocês!
Amo.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Posso gostar de maquiagem?

OK, OK, eu gosto de maquiagem. E sem futilidade. Eu gosto ué! Quem me conhece sabe.

Daí outro dia estávamos num barrrzinho, bebericando e falando besteira, quando uma amiga sacou da bolsa sua necessaire de make.
Me empolguei: - úúúúú que legal! deixa eu ver tudo que tem aí?
E comecei a me divertir, que maquiagem pra mim é igual quando eu era criança e brincava de boneca...

Daí veio a idéia:
- Rê!!!! deixa eu fazer uma maquiagem em você?
- Mas já estou maquiadinha...
- Ah, um retoque!
- Tá! :D

E foi aquele "furdunço".

Daí duas amigas ambientalistas como eu:

- Credo, você sabe que vai ficar com meio quilo de metais pesados na cara né?

:/ = cara de concha

Ai, ai, ai... eu sei amigas!
Mas também sei que posso me maquiar e não contaminar o lindo rosto com metais pesados, metais leves, metais líquidos e metais sólidos... rsrs

Como??????

Simples: cosméticos orgânicos, maquiagem mineral (tem no Boticário e na Contém 1 G), produtos cruelty free (Natura, por exemplo)...

Sendo ambientalista, posso gostar de maquiagem?
SIM!!!!! Eba!

O mercado desses produtos é bem variado, dá para se divertir! Claro, se você tiver dinheiro no bolso, porque infelizmente tudo que é "ecologicamente correto" ainda custa mais caro.
Mas eu pago o preço pela boa diversão e pelo consumo responsável, né!

Quer saber mais?
Então olha aqui embaixo, para depois pintar o rostinho, passar creme, fazer hidratação, esfoliação e regeneração (hahaha) sem medo de ser feliz:

http://belezasustentavel.wordpress.com./

http://maquiagemmineral.blogspot.com/

http://www.magiadosaromas.com.br/

http://crueltyfreemakeup.wordpress.com/

http://www.cosmeticsdatabase.com/

http://www.vult.com.br/

http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm

http://www.pea.org.br/crueldade/testes/testam.htm

E por ai vai, amigas e amigos...

Viu como há opções!?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vida sem impacto?

Não resisti a colocar aqui a notícia abaixo, veiculada pelo Instituto Akatu.
Será que você conseguiria viver assim durante uma semana?

08/09/2009 - 11h09
Uma vida sem impactos ambientais é possível?
Por Redação Akatu

Escritor americano passa um ano vivendo de maneira radicalmente ecológica e conta sua experiência em livro e filme. Mesmo morando no nono andar de um apartamento em Nova York, Colin Beavan, sua mulher Michelle e a filha de dois anos, Isabella, não usavam elevador. Qualquer meio de transporte movido direta ou indiretamente a combustíveis fósseis — elevador, automóvel, ônibus ou metrô — foi abolido, e a família só andava a pé ou de bicicleta. Eles só compravam comida local, produzida num raio de 400 quilômetros da cidade, e não usavam sacolas plásticas.A experiência teve algumas atitudes mais radicais, como não usar eletricidade dentro de casa. Isso significou deixar de assistir TV e lavar as roupas jogando-as dentro da banheira e pisando nelas, fazendo com os pés o trabalho de uma máquina de lavar. Da alimentação, foram cortados a carne vermelha e até o café; no banheiro, nada de xampu, pasta de dentes ou papel higiênico.

Esse estilo de vida era a base do projeto No Impact Man, em que Beavan e a família passaram um ano, entre 2006 e 2007, procurando provocar o menor impacto ambiental possível. A experiência virou livro e documentário, que acabam de ser lançados nos Estados Unidos. Acesse o blog No Impact Man (http://noimpactman.typepad.com) e veja o trailer do filme - http://www.noimpactdoc.com/trailer.php (ambos em inglês).Beavan calculou que, durante o ano do projeto, sua família deixou de enviar para o lixo 2190 copos de plástico ou de papel, 572 sacolas plásticas e 2184 fraldas descartáveis.

Dois anos depois do final da experiência, como conta a reportagem publicada no jornal The New York Times (http://www.nytimes.com/2009/08/20/garden/20living.html?scp=1&sq=no%20impact%20man&st=cse), eles haviam retomado alguns hábitos. A eletricidade foi religada, mas com uso restrito ao mínimo necessário, pois eles continuaram sem ligar o ar condicionado, a máquina de lavar louça e o freezer. Eles agora pegam o elevador em vez de subir os nove andares pelas escadas, mas não abandonaram a bicicleta. A carne vermelha foi eliminada do cardápio, mas o café e o azeite voltaram.

Uma vida mais feliz

Como Colin Beavan relata em seu blog, passar um ano com tantas restrições foi um processo difícil para ele e para a família, mas a experiência o levou a grandes descobertas. “Uma das coisas que eu não esperava quando vivi o mais ecologicamente possível por um ano é que eu acabaria, em vários sentidos, sendo mais feliz”, conta.

Agora, o escritor está engajado em viabilizar o No Impact Project, um projeto que pretende levar as pessoas a fazer uma experiência semelhante durante uma semana. O objetivo, de acordo com Beavan, é que as pessoas descubram quais mudanças na direção de um estilo mais ecológico poderiam lhes trazer uma vida melhor. “Não se trata de privação ambiental”, afirma Beavan em seu blog. “Trata-se de como podemos ser pessoas mais felizes ajudando a construir um planeta mais feliz.”

Para Raquel Diniz, coordenadora de Capacitação Comunitária do Instituto Akatu, mais importante do que o resultado de experiências radicais como o No Impact Man é a aprendizagem que esse processo traz. “Se a pessoa deixa de ver televisão, inventa outra coisa para fazer e vai descobrindo novas potencialidades. Isso é o mais importante na hora de criar um novo jeito de viver”, afirma Raquel.

A experiência de Beavan, segundo ela, é uma grande lição para quem vive em grandes cidades: “como podemos reinventar nosso modo de viver, causando o menor impacto possível e sendo mais feliz, sem ter de ir para o meio do mato?”.

domingo, 13 de setembro de 2009

Tem que constar, né... fazer o que?

Verdão 2 X 3 Vitória

:(

Lançamento do livro Espiritismo e Ecologia

Oi amigos!

Como ambientalista e espírita, dei pulinhos de alegria ao ver que o querido jornalista e colega André Trigueiro lançou seu livro Espiritismo e Ecologia.
:D

Venho me debruçando um pouco sobre esse tema em meus estudos.
E quanto mais entendo os ensinamentos das obras básicas de decodificação do espiritismo e das leis morais que regem a humanidade, mais entendo a lógica da natureza, dos ecossitemas e do planeta. E só consigo chegar, devagarinho e entusiasticamente, á conclusão de que realmente somos uma coisa só, intrínseca. Contemos a natureza, e ela nos contém em dado momento da nossa eterna existência. E que devemos respeito, cuidado, pois tudo nos foi dado para crescermos: no amor, no equilíbrio.
Estamos de passagem, fato para mim. Mas qual agradecimento não devemos dar por tamanho presente que recebemos: esse planeta maravilhoso!

Aproveitem a leitura da deliciosa e curta entrevista abaixo...



http://colunas.epoca.globo.com/files/437/2009/09/triguelem. jpg

O jornalista André Trigueiro, da Globonews, lançou seu novo livro "Espiritismo e Ecologia", dia 12 de Setembro, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no Riocentro. Em seu livro, Trigueiro identifica como a preservação ecológica se identifica com o espiritismo, e com a espiritualidade, em um sentido mais amplo.
"Se equilíbrio é sinônimo de sustentabilidade, quem busca o equilíbrio através da religião precisa ser sustentável", diz.

Trigueiro explica isso em detalhes na entrevista que concedeu à Época:

Época: O que o espiritismo diz sobre ecologia?
André Trigueiro: A expressão "ecologia" foi cunhada na Alemanha apenas nove anos depois de a primeira edição de o "Livro dos Espíritos" ter sido lançada na França , no inspiradíssimo século XIX do evolucionismo, do positivismo, do comunismo, da psicanálise, e de outras correntes de pensamento referenciais para parcela expressiva da humanidade. Espiritismo e ecologia explicam, cada qual ao seu modo, um universo sistêmico e interligado, o uso racional dos recursos naturais baseado no princípio da necessidade - e não da opulência -, uma nova ética solidária que leve em conta os interesses de todos e não de uma minoria, o respeito a todos os seres viventes. Espíritas e ecologistas também reconhecem a existência de mecanismos de autoproteção da Terra, embora expliquem isso de formas distintas. E estudam os efeitos colaterais da poluição nos dois planos da vida: enquanto a ecologia investiga o impacto dos poluentes na matéria (ar, água, solo), o espiritismo desdobra-se na investigação dos impactos de outros gêneros de poluentes (formas-pensamento, miasmas, etc) no campo sutil, no plano atral, também chamado de psicosfera.

Época: Como a ética religiosa pode ajudar a preservar a natureza?
Trigueiro: Onde se aceita a idéia de Deus, a natureza é entendida como obra divina, onde o sagrado se manifesta de forma rica e exuberante. Depredar a natureza significa macular um sistema em equilíbrio que dispõe de tudo o que nos é necessário para que possamos viver bem. De uns tempos para cá, diversas tradições vem descobrindo a riqueza da teologia ambiental para explicar, cada qual a seu modo, como as leis que regem a vida e o universo precisam ser respeitadas em favor de nós mesmos. Não estamos desconectados do meio que nos cerca. Na verdade, essa ligação é intrínseca e visceral. Se equilíbrio é sinônimo de sustentabilidade, quem busca o equilíbrio através da religião precisa ser sustentável.

Época: Você acha que se as pessoas tivessem mais espiritualidade, cuidariam melhor do ambiente?
Trigueiro: Quem cuida do lado espiritual - e realiza essa busca solitária e persistente de Deus em si mesmo - tende a ser menos dependente dos bens materiais - portanto menos consumista - e mais atento ao legado, aos impactos de ordem material e moral de sua passagem por este planeta. Mas cada vivência espiritual é pessoal e intransferível. A espiritualidade contém todas as religiões, mas uma única religião não contém toda a espiritualidade. A religião também não salva ninguém, mas antes, a disposição de cada um em ser alguém melhor, mais solidário e amoroso. Também é verdade que muita gente que não acredita em Deus - ou na vida após a morte- realiza importantes trabalhos na área da sustentabilidade. Não importa em que se crê, mas naquilo que se faz de verdade em prol dos outros e do planeta que nos acolhe.

Época: Como você descobriu o espiritualismo?
Trigueiro: Em 1987, tive uma curiosidade irrefreável de investigar os livros de cabeceira de minha mãe, onde estavam as obras básicas da Doutrina Espírita. Então iniciei uma aproximação que não teve mais freios nem pudores. Já na juventude, fazendo questionamentos enormes de ordem existencial e procurando respostas que não encontrei em outras religiões, me senti muito bem amparado pelo Espiritismo. Foi um processo natural.

Época: Como você começou a relacionar a espiritualidade com a preservação ambiental?Trigueiro: Há seis anos, fui convidado para fazer uma palestra em um centro espírita do Rio de Janeiro pelo saudoso escritor, musicoterapeuta e médium Luiz Antônio Millecco, fundador da Sociedade Pró-Livro Espírita em Braile(SPLEB). O tema era "Ecologia e Paz". Creio que o livro começou a nascer nesta palestra. De lá para cá, através de minhas pesquisas, descobri que o pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (que usou o pseudônimo de Allan Kardec ao assinar as obras básicas do espiritismo) e o naturalista alemão Ernst Haeckel, tido como o Pai da Ecologia, eram homens de ciência que deixaram um legado importantíssimo para os dias de hoje, em que tentamos entender melhor a origem de múltiplas crises (econômica, social, ética,ambiental) e os caminhos para resolvê-las.

(Alexandre Mansur)

domingo, 6 de setembro de 2009

Para constar

Verdão 2 X 1 Barueri

\o/

Chico Xavier e os animais

Para além de qualquer forma de religião ou crença, mas acreditando na força da natureza e que somos parte dela e responsáveis por ela, reproduzo abaixo trechos de alguns livros de Chico Xavier (notável médium espírita).
Simplesmente porque o amor entre seres humanos e animais não deve ser motivo de chacota, e são lindinhas essas historias!
Espero que gostem, e possam refletir.

Os biógrafos de Francisco Cândido Xavier são unânimes em destacar seu imenso e admirável amor pelos animais. Seu amigo Adelino da Silveira, que freqüentou sua casa muitos anos, conta algumas histórias sobre o assunto em dois de seus livros: Chico, de Francisco e Kardec Prossegue.

“Quantas vezes o vimos chegar às três horas da manhã, após haver atendido mais de mil pessoas, pegar seus gatos ou cachorros no colo, acariciá-los, para depois lhes preparar a comida com imenso carinho. Seus gatos, cachorros e até um coelho, animais irracionais de diferentes espécies, viviam harmoniosamente sob o mesmo teto e nós, seres racionais, da mesma espécie, do mesmo sangue, nem sempre conseguimos viver em paz dentro de nossos lares. O amor que ele dedica aos animais é alguma coisa que vai além de nossa compreensão” – comenta o escritor, relatando o porquê dessa sua conclusão. Chico chegava a dizer à senhora que cuidava da sua casa:– O mesmo alimento que comprar para nós, compre também para os nossos animais e, se o dinheiro não der, deixe de comprar o nosso, mas não o deles.

Adelino perguntou-lhe qual o animal mais evoluído espiritualmente e dele anotou a resposta:
– É o cão. O cão desperta muito amor e é modelo de fidelidade. As pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, especialmente os cães, se observarem com atenção, verificarão que os vários espécimes são portadores de qualidades que consideramos quase humanas, raiando pela prudência, paciência, disciplina, obediência, sensibilidade, inteligência, improvisação, espírito de serviço, vigilância e sede de carinho, infundindo-nos a idéia de que, quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham, preparando-se para o estágio mais próximo da hierarquia espiritual.

Chico tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre o esperava, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se estivesse beijando-o. Ele falava:– Ah!, Boneca, estou com muitas pulgas...Imediatamente, ela começava a coçar o peito dele com o focinho. O cãozinho morreu velho e doente e o médium sentiu muito sua partida. Um casal amigo, que presenciara várias vezes essa cena, adquiriu para lhe oferecer, numa visita que ele fazia a São Paulo, uma filhotinha da mesma raça. O animalzinho estava envolto num pequeno cobertor, pois fazia frio e, quando Chico chegou, lhe foi passado aos braços e começou a lamber-lhe o rosto, ouvindo dele:– Ah!, Boneca, estou com muitas pulgas...Prontamente, ela esfregou o focinho no seu peito, como se estivesse atrás das pulgas. Em meio à emoção que se formou, surgiu esta explicação do recém-chegado:– Quando amamos nosso animal e lhe dedicamos sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta, para que não sintamos tanto sua falta. Assim, a Boneca está aqui, ensinando a esta filhotinha hábitos que lhe davam alegria. Nós, seres humanos, encontramo-nos na Natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos ajudar.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Consumir, consumir, consumir...

Você, que está agora lendo esse post: já parou para pensar no que você consome? Ou como consome? Ou que é um ser que, praticamente, só consome? Aposto que sim. Mas já se deu conta que seu ato de consumir vai além do comprar, usar e descartar? E que este mesmo ato influi na questão socioambiental? É sobre isso que quero falar aqui.
Desde a revolução industrial, onde os modos de produção em massa ditaram os novos rumos do sistema, e corroboraram de vez os princípios do capitalismo, vimos caminhando para a (quase) total destruição dos nossos recursos naturais.
Todos os anos, milhões, milhares de toneladas de água, terra, areia, metal, petróleo, madeira, gases, plantas e animais são empregados nas indústrias, para fabricação de um mísero palito de fósforo, até uma enorme turbina de um navio, ou de uma hidrelétrica.

A grande mídia, manipuladora das massas, contribui, com o bombardeio quase que imperceptível, ferrenho, eficiente da publicidade e do marketing, atuando em nossos modos de ser e agir. Temos e não somos. É triste...
Movidos pelo desejo de ter, impregnado em nossos subconscientes, compramos exacerbadamente. Consumimos, então, parte dos recursos naturais utilizados para a fabricação de bens materiais. E não só bens materiais: consumimos cultura, lazer, diversão. E descartamos. Qual não é a quantidade de lixo gerado cada vez que consumimos determinado produto? E o que desperdiçamos? Aí, jogamos aquela embalagem no lixo, que vai pra longe de nossas vistas: pronto, resolveu-se o problema. Mas nem sequer imaginamos um grande problema começando ali. Quase não temos mais aterros sanitários aptos a serem utilizados (digo em Sampa, mas mundialmente também não é muito diferente). Daqui a pouco - olha que isso já foi até cogitado - estaremos mandando lixo pro espaço, literalmente. Até onde chegará a destruição causada pelos impactos antrópicos?
Precisamos rever nossos conceitos, nossos modos de vida, a maneira com a qual nos relacionamos com a Terra: nosso planeta já não suporta tanta exploração. E responde: aquecimento global, maremotos, degelo nas calotas polares, efeito estufa, furacões destruidores, leões comendo gente na África, pela invasão das pessoas ao seu habitat natural, tubarões comendo gente pela falta de alimento, pessoas matando pessoas pela falta de trabalho, educação e oportunidades. Tudo parece caminhar para o pior. A sorte é que podemos nos fortalecer no coletivo, sempre. E repensar nossos atos.
Repense, a partir do momento que compra algo. Procure consumir produtos de empresas responsáveis, procure conhecer tais empresas. Saiba de onde vem e como são fabricados tais produtos. Pense nas condições socioeconômicas e ambientais da localidade onde está instalada tal empresa. Pense quais recursos naturais estão sendo utilizados naquele produto. Não se deixe levar por propagandas estimulantes do consumo: eles querem que você tenha, e não seja. Querem que você pareça ser, e não seja. Querem vender, querem muito dinheiro, o máximo que puderem. Eles te manipulam, te usam. Parafraseando B Negão: ... eles mandam uma qualquer e tu leva fé direitinho, essa é a dança do patinho...
Por fim, pense na cadeia: você comprou um tênis de marca famosa, porque na propaganda aparece o Ronaldo jogando bola, com um tênis muito bacana, bonito, moderno. As pessoas têm este tênis: ele é lindo, confortável, tem ótima qualidade, vale o preço! Vale? Na fábrica, pessoas trabalham 18 horas por dia, para garantir a produção, e ganham mísero salário, de subsistência mesmo.. No córrego que passa ao lado da fábrica, manchas de óleo, água colorida saindo dos canos e tubulações da empresa. Para garantir mão de obra barata, tal empresa se instala na China (ou quem sabe na Índia, ou Brasil), fazendo acordos desiguais, oferecendo quase nada como contrapartida, alimentando o sonho de fazer crescer a economia de tais paises......consome borracha, petróleo, água, energia elétrica. Na loja, o tênis custa 700 reais, mais do que o salário do vendedor da loja. Que por sinal esta lá, pronto pra te atender e garantir sua pobre comissão sobre a venda. Alimentadas pelo desejo de ter um tênis da tal marca, pessoas de menos poder aquisitivo adquirem os seus no camelô: -É quase igual! - exclama o menino. - Nem da para perceber! – dispara a garota - alimentando a pirataria e fazendo com que cada vez mais brasileiros caiam no trabalho informal... aquele, que não garante nada a ninguém... E você na loja, comprando, feliz da vida, seu tênis... Agora sim, você está na moda! E vemos de perto a desigualdade social gritar. E vemos de perto os recursos naturais se exaurirem. E vemos de perto um único consumidor contribuindo com tudo isso.
Simples assim... E tão complexo ao mesmo tempo. Paradoxos da pós-modernidade. Paradigmas a serem quebrados, desconstruidos, para que surja um novo mundo. Eu vou ver? Acho que não... Mas eu vou lutar... e você?

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Restaurant Week em Sampa

Oi gente... como boa amante de gstronomia, não posso deixar de dar a dica.

Começou hoje a tradicional Restaurant Week - Inverno 2009. Huuuuum!

202 restaurantes da alta gastronomia de São Paulo toparam elaborar menus completos para almoço e jantar, com entrada, prato principal e sobremesa, por um preço fixo.

Preparem-se:

R$27,50 no almoço
R$39,00 no jantar

Que beleza!

Uma óóóótima oportunidade de se deliciar com pratos MARA, por um preço bem razoável, já que pagar R$97,00 por um prato principal não me parece nada convidativo para simples mortais como eu... assim prefiro comer o trivial em casa!

O bacana é poder conhecer lugares de Sampa que em situações normais não conheceríamos, e fazer uma bela refeição Slow Food, sem pressa, batendo um papo com amigos ou curtindo um chamego do ser amado! E tem opções de restaurantes naturais, orgânicos, vegetarianos, indiano, tailandes, italiano, japonês... Tem pra todo gosto!

Confere lá:

www.restaurantweek.com.br
ooooooooow.... e o meu Verdão ontem ficou no zero a zero com o São Paulo.

Meno male...
Como disse um amigo: antes jogava mal e perdia. Agora pelo menos joga mal e empata! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Só rindo.

A responsabilidade e a boa vontade de cada um na conservação do meio ambiente

Às vezes nos deparamos com questões de ordem prática, do tipo: tenho que perder um tempão para achar um local que encaminhe minhas pilhas usadas para reciclagem... Dá um trabalho agir de maneira “ambientalmente responsável”!
Queremos contribuir de alguma forma, mas ao mesmo tempo não queremos abrir mão de algo à que estamos acostumados. Não queremos pagar mais caro por um caderno de papel reciclado, ou por um produto orgânico. Por isso muitas vezes desistimos de fazer o certo, nos esquecendo de que o peso de nossas atitudes individuais faz muita diferença na hora do balanço. Desenvolvemos essa “preguicinha” de agir corretamente porque, em algum momento, perdemos a crença no nosso poder de transformação.
Edgar Morin - sociólogo e filósofo francês - afirma que nós, seres humanos, temos várias identidades, sendo uma delas a identidade cósmica. A consciência planetária. É aí que reside a percepção e o entendimento de que fazemos parte de algo muito maior que nós mesmos, e que, se somos parte, interferimos no funcionamento do todo.
Entretanto com o ritmo de nossas vidas atualmente, temos, pouco a pouco, apagada essa identidade planetária. Esquecemos como desperdiçamos água ao escovar os dentes com a torneira aberta. Esquecemos como poluímos a cidade usando tantas sacolas plásticas. Tudo precisa ter um sentido especial em nossas vidas, para que realmente nos sintamos parte do meio que nos cerca. E, como parte, responsável por sua manutenção e conservação.
Fica meu recado: tenho certeza de que podemos ser agentes transformadores na esfera ambiental, social, cultural, econômica, política - basta ter responsabilidade e boa vontade!

domingo, 30 de agosto de 2009

Morda Lola, Morda


Há algum tempo eu e o maridón estávamos muito afim de adotar um ser canino. De preferência aquele viralatinha carente de carinho, amor e aconchego, sabe?
Os amigos incentivavam... Ka e Fabinho dizendo que era a melhor coisa do mundo! Yara falando todo dia do Wiskie... Vanessa dizendo: adota hoje!
Enfim, preenchemos um formulário de adoção do PEA, queríamos adotar o Juquinha... mas não deu certo pois de acordo com as organizadoras do PEA ele estava acostumado com outros cães, e sofreria sem uma companhia peluda.
Daí passado um tempo, nossa amiga Vanessa deu a notícia: sua cachorra Missy havia dado á luz a 7 filhotes, depois de ter dado umas bandas por aí com seu parceiro viralata. Na mesma hora pensei: nasceu minha filhota!
E foi amor á primeira lambida... ela, no meio dos 7, veio até mim, me cheirou, me deu uma bela lambida e dormiu no meu colo... Pronto! Amor consumado, caso resolvido.
Quarenta e cinco dias e a bolinha peluda aportou em casa... curiosa, esperta e muito, mas muito afetuosa.
Mudou minha vida... aliás, a minha e do Marcel.
Muito amor, lambidas, cheiradas, mordidas, latidos, broncas, chinelos arrebentados, pulos, balançadas na pança, corridas com a nossa primeira filha...
Ela está agora com 3 meses. Logo, logo estará feliz da vida passeando na rua e encantando a todos com sua doçura e seu jeito espoleta de ser.
A melhor coisa que fiz na minha vida nos últimos meses foi ter trazido a Lola pra casa!
Vida de gente sem cachorro................. ô vida mais triste!