sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Redução de IPI de produtos reciclados

Vejam só pessoal!

Pra que reduzir só o IPI de carros e entupir as ruas de Sampa, se o governo pode também pensar nessa estratégia para fomentar a indústria recicladora?
Gostei.

E o Carrefour?
Acho interessante a iniciativa. Vai para além do marketing verde (que todas essas empresas fazem), caminhando no sentido de uma meta mesmo. Redução de verdade. Ação.

Vamos esperar pra ver.

Governo vai retirar impostos sobre produtos reciclados, anuncia Minc

VLADIMIR PLATONOW da Agência Brasil, no Rio

O governo vai anunciar ainda em outubro a retirada do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) sobre os produtos reciclados.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (15) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O objetivo é estimular a cadeia produtiva dos reciclados, que já teriam pagado impostos anteriormente, na sua forma original de produção.
"A retirada do imposto sobre os produtos reciclados é uma coisa que há muito tempo eu converso com o ministro [da Fazenda, Guido] Mantega, o que é fundamental, pois sem mecanismos econômicos de crédito, juros e impostos, estamos no idealismo. O meio ambiente e o clima vão avançar quando entrarem na economia real. O que significa formação de preço, política diferenciada de crédito e política tributária", disse Minc.
O ministro adiantou que o anúncio deve ser feito no dia 29 de outubro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo. Minc afirmou ainda que já há entendimentos com a Fazenda para a retirada de impostos sobre produtos de geração eólica e também a respeito da redução tributária sobre o carro elétrico, que paga mais IPI do que um veículo convencional.
Outra medida em estudo pelo governo é o incentivo a cooperativas de catadores por meio do pagamento de serviços ambientais urbanos. "É um mecanismo econômico que inclui mais gente na proteção. Se a sociedade acha que uma coisa é importante, tem que valorar do ponto de vista monetário. No caso dos catadores, é estabelecer um preço mínimo de sustentação para os produtos reciclados, de maneira a impedir que eles fiquem na miséria, como na crise que derrubou o preço dos produtos", explicou Minc.
Segundo ele, o estudo está sendo finalizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e deve ser anunciado em novembro pelo presidente Lula.

Saco é um Saco

Minc participou do lançamento da campanha Saco é um Saco, juntamente com a direção executiva do grupo Carrefour. O objetivo é incentivar os consumidores em todo o país a substituírem as sacolinhas plásticas em suas compras por sacolas maiores, reutilizáveis.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), são utilizadas no Brasil 12 bilhões de sacolinhas plásticas, que acabam indo parar nos lixões, córregos e ajudam a agravar os problemas de enchentes nas cidades.

O diretor de Sustentabilidade do Carrefour Brasil, Paulo Pianez, disse que, desde junho do ano passado, a rede incentiva a troca das sacolinhas plásticas por sacolas maiores, que podem ser usadas diversas vezes. "Há três anos não temos mais sacola plástica no grupo Carrefour da França e a idéia é trazer este conceito para o Brasil também. Até agora já conseguimos reduzir em 20% o volume de sacolas plásticas, com a venda de 700 mil sacolas reutilizáveis", disse o executivo.
Segundo ele, o próximo passo será conceder descontos, equivalentes ao preço de cada sacolinha, para os consumidores que trouxerem de casa suas próprias sacolas. "No ano que vem, vamos lançar o desconto na boca do caixa. O consumidor que deixar de usar a sacola plástica, vai ganhar o desconto equivalente ao preço do produto", afirmou Pianez.
Atualmente, só o grupo Carrefour consome 90 milhões de sacolas plásticas por mês no país. A meta é reduzir para 50 milhões de sacolas até 2013, chegando a suprimir totalmente o uso em 2015.

domingo, 11 de outubro de 2009

Calvin, Calvin...


Calvin e sua simpatia...

Será que temos mesmo o controle sobre a vida natural?