domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ipad Verde?


Ontem li uma mátéria sobre tablets (Ipad, Galaxy Tab, etc…) e a produção de revistas para os mesmos. Li sobre as adaptações que devem sofrer na produção, no layout, distribuição e tudo mais. O que por enquanto ainda é mais caro, sendo que deveria ser mais barato tirando os custos de impressão e distribuição. Daí postei no facebook: quando realmente valerá a pena ter um trocinho/tablet?
Horas depois, continuei pensando no assunto, querendo descobrir se um trocinho/tablet seria então sustentável… dei uma pesquisada em custos, em quanto se paga para, além de ter o trocinho, ainda comprar os apps para leitura de revistas, jornais… a compra de ebooks, a internte 3G, que ainda é cara… essas coisas.
Bem, a sustentabilidade se apoia em três pilares básicos: equilíbrio ambiental, justiça social e viabilidade econômica. Então para uma “coisa” ser considerada sustentável, deve atender primeiramente à esses três quesitos, basicamente.
O trocinho/tablet até contibui para um certo equilíbrio ambiental, visto que possibilita economizar muito papel e outras cositas. Mas esses três eixos não caminham sozinhos, estão intimamente ligados (ui!)…
Viabilidade econômica… tsc tsc, “má o meno”… Para as tradicionais mídias impressas há o custo indireto com impressão, grampo de papel, cópias e tinta, distribuição, que teoricamente cai quando pensamos em substitui-los por trocinhos/tablets. Para se ter uma ideia, o Brasil descarta uma quantidade de papel branco por ano suficiente para dar a volta no planeta. Se juntar todos os tipos de papel, dá para ir da Terra à Lua 25 vezes.  Essa economia de papel até seria boa… mas seria só ela a salvadora?
Economicamente viável? Imagine adotar trocinhos/tablets em empresas, escolas, etc… Reduzir o uso de papel gera uma economia, em média, de 30% para qualquer empresa. Ao mesmo tempo, fomenta uma série de atitudes sustentáveis, como economia de energia, água e separação de lixo. Legal. Mas… e os preços, os custos? O custo de um aparelho desses ainda é muito alto. Não é acessível a camadas mais pobres da sociedade. Se tem gente que não compra nem revista, jornal, etc… imagine um trocinho/tablet. Não podemos pensar em algo somente para os abastados. Então, justiça social? Não, não para o trocinho/tablet… por enquanto.
Tudo na vida tem seu lado bom e seu lado ruim, não é mesmo?
Bem… este é um blog e não um site de dissertações e reportagens, então vou acabando o texto por aqui… Divaguei um pouco, mas a questão está lançada. Antes que muitos comecem a afirmar que um tablet é sustentável e usem isso como alavanca publicitária, eu, pessoalmente, digo que não é. E continuo me questionando: quando valerá a pena ter um trocinho/tablet?

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